CONTRA-AGENDAMENTO NA FOLHA DE SÃO PAULO: Opinião Pública e presença dos candidatos a presidente do PSDB e PT no jornal (2006 e 2010)
Resumo
Desde que começou a ser mais fortemente difundida a hipótese do agendamento jornalístico, em1972, o paradigma dos “efeitos limitados” da mídia vem sendo revisto. McCombs e Shaw (1972) deram visibilidade ao conceito de agenda-setting no campo do jornalismo ao demonstrarem a relação entre a agenda da mídia e do público, com a primeira influenciando a segunda. Novas pesquisas têm mostrado a relação, porém de forma inversa, isto é, o público agendando os meios de comunicação, ou seja, o contra-agendamento. O artigo analisa a contra-agenda nas duas mais recentes eleições presidenciais no Brasil: 2006 e 2010. A hipótese é que a função de contra-agenda é maior que a de agendamento na cobertura dos candidatos à presidência pela Folha de São Paulo. Os resultados mostram que o efeito de contra-agenda é superior ao de agendamento para os casos analisados.
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